segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Artigo publicado na X Semana Científica do UNILASALLE 2014


VIOLÊNCIA DE GÊNERO NAS ESCOLAS: SENSIBILIZANDO PROFESSOR@S
Arlindo Weber de Oliveira, Maria de Lourdes Borges, Paula Pinhal de Carlos
(UNILASSALE)

Resumo

Este artigo objetiva pensar em uma maneira para sensibilizar professores sobre o problema da violência de Gênero nas Escolas, como produto final do Mestrado em Memória Social e Bens Culturais em fase de conclusão pelo primeiro autor. Procedeu-se a uma pesquisa aplicada sobre o tema em sete escolas em situação de vulnerabilidade social no município de São Leopoldo/RS. Os resultados apontam que o problema é nebuloso e que envolve questões tais como currículo oculto, violência implícita e explícita, bem como bullying homofóbico.

Palavras-chave: violência, gênero, escolas.

Área Temática: CIÊNCIAS HUMANAS

1. Introdução

Diante do contexto descrito de constante convívio com situações de violência nas escolas contempladas pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) de São Leopoldo (RS),  percebe-se que há uma questão de pesquisa importante a ser estudada sobre o tema da violência nas escolas. A oportunidade de pesquisa gira em torno da busca pelo entendimento de como acontece a violência de gênero dentro das escolas que são atendidas pelo PROERD, nas quais o pesquisador trabalha como policial militar e instrutor do referido programa.
Por conta disso, entende-se que o tema da violência de gênero é importante, especialmente em um contexto de escolas que se deparam frequentemente com tais situações envolvendo violências dos mais diversos tipos. Muitas vezes, o fato de não pertencer ou de não respeitar o gênero oposto, é o fator motivacional para uma ação violenta. Em alguns casos de violência relatados por professor@s, o motivo de ações violentas era pelo fato de uma menina ir com uma roupa mais curta ou pelo fato de um menino estar brincando com meninas na hora do recreio, por exemplo.
A pesquisa surge diante de uma realidade escolar existente onde alun@s estão sendo vítimas/autor@s de atos de violência de gênero em ambiente escolar, às vezes de forma clara e de outras, subentendidas. Em alguns casos, quando professor@s se deparam com situações em que alun@s não se encaixam nos estereótipos de gênero previamente designados, há o surgimento de uma possível  violência de gênero, pelo fato de apresentar diferença em relação ao  gênero . Por exemplo, em atividades esportivas, muitos meninos não permitem que meninas participem de jogos, tido por eles, somente de meninos. Em outros momentos, onde meninas estão jogando e convidam alguns meninos para participar, os que aceitam, são zoados e chamados de “mulherzinha e mariquinha” (sic). Essas experiências ocorrem em ambiente escolar e são geralmente presenciadas por professor@s. Existem, também, aqueles momentos não explícitos, mas que fazem com que menin@ seja excluído do grupo ao qual pertencem, causando sofrimento. Essas manifestações tanto explícitas quanto implícitas estão presentes no dia-a-dia dessas crianças e adolescentes e que precisam receber uma atenção especial.
Em função disso, este artigo objetiva pensar em uma maneira para sensibilizar professores sobre o problema da violência de Gênero nas Escolas, como produto final do Mestrado em Memória Social e Bens Culturais em fase de conclusão pelo primeiro autor. Procedeu-se a uma pesquisa aplicada sobre o tema em sete escolas em situação de vulnerabilidade social no município de São Leopoldo/RS. Para atingir ao objetivo é apresentado inicialmente o referencial teórico sobre o tema, a metodologia, em seguida os resultados e discussões e as considerações finais.


2. Referencial Teórico

Um fator de importante relevância é o fato de que a violência é vista por como uma das maiores preocupações dos brasileiros, independentemente de ser morador de um grande centro ou não. Outro fator importante é a relação das formas de violência apresentada pela autora e as formas de violência que pretende-se estudar (explícita e implícita).  Para Safiotti (2010, p. 17), a forma psíquica e a forma moral não são palpáveis, ou seja, não possibilita a sua visualização, sendo assim apresentadas de forma implícita. Já as demais formas (física e moral) são passíveis de mensuração, sendo observada na forma explícita. Essas duas formas (implícitas e explícitas) se expressam de formas distintas em ambientes escolares, por exemplo, a violência implícita que difere da explícita por não apresentar uma consequência aparente, pode ser  mais perigosa pois se manifesta por meio da repressão e da privação do direito de ser e de pensar diferente dos demais (MOURA, 2005). Observa-se também com relação às duas formas que as violências se apresentam em ambiente escolar é a sua identificação por parte de professoras e professores. Como apresentam características distintas, a violência implícita poderá ser confundida com atos de indisciplina e também por muitas vezes não ser considerada como uma violência. Como não há a possibilidade de combater e de se observar, devido as suas características específicas, é possível que possa se tornar uma ação tida como “normal” e “natural” entre meninas e meninos , contribuindo assim para a banalização da violência. Já a violência explícita que é de fácil visualização, poderá ser observada e controlada pela escola, passíveis de punição.
Portanto, como não há um conhecimento e por sua vez um entendimento muitas vezes de professoras e professores sobre o assunto, muitos atos de violência que ocorrem em ambientes escolares podem ter como origem uma violência implícita que não foi visualizada ou interpretada de forma errada, originar um violência explícita ou até mesmo uma violência grave de grande representatividade. Precisa-se proporcionar a instituição escola mecanismos que envolva toda a comunidade escolar, afim de identificar como a violência implícita e explícita ocorre. Com essa abordagem ao tema, é possível um discurso único da instituição escola em relação a violência existente na escola.
De acordo com A.Oliveira (2010), em um estudo realizado em escolas do município de São Leopoldo/RS no ano de 2010, a violência esteve presente em todas as escolas pesquisadas, independe de estarem localizadas em um bairro com maior ou menor vulnerabilidade social. Segundo o autor, que é o mesmo da presente pesquisa, a violência está presente em escolas públicas e privadas daquele município, tornando-se assim um fator preocupante tanto para a comunidade escolar quanto para as autoridades policiais locais.
Distinguem-se os papéis do homem e da mulher na família, na escola, nas instituições religiosas, no trabalho, nas organizações públicas e privadas. Os papéis sociais atribuem determinados jeitos de ser aos homens e mulheres como se fossem da sua natureza, mas na verdade são características culturais e sociais (construídas, transmitidas e exigidas pela sociedade), como exemplo: pensar que a mulher é frágil e que homem não chora. Falar de gênero e de relações de gênero não é falar só de mulher, mas sim de jeitos de ser, de relações entre homens e mulheres, de todas as relações: as sociais, culturais, econômicas e até as religiosas (CORNAGLIA, 2004). Com isso, podemos dizer que o feminino e o masculino não fazem referência só ao conceito de homens e mulheres, sua referência é muito mais ampla, inclui também as atitudes, jogos, formas de pensar e agir, de fazer e de relacionar-se com o mundo e com os outros e outras (CORNAGLIA, 2004).
Gênero, portanto, não é sinônimo de sexo, uma vez que esse significa biologicamente homem e mulher e gênero a construção social do indivíduo dependendo dos padrões culturais. "As relações de gênero são fenômenos sócio-culturais que estruturam a perpetuação da vida humana em sociedade, de modo fundamental e enigmática, como sistemas de parentesco." (STOLKE, 2004, p.78, tradução nossa).
As relações de gênero ocorridas na sociedade são responsáveis pela construção social dos indivíduos que irão ser característicos de acordo com o meio cultural no qual se está pertencendo.
A violência de gênero pode ser produzida ou reproduzida em todos os espaços da sociedade, inclusive na escola. Observamos ao logo dos textos estudados, que há a necessidade de se transformar pensamentos em práticas que promovam discussões em ambientes escolares com o intuito de promover ações que possam inibir esse tipo de violência. Ações educativas possibilitam a reflexão individual e com isso uma construção coletiva em ambiente escolar de forma orientada por profissionais capacitados, pois exercem um papel importantíssimo de aprendizado.
Quando falamos em violência de gênero nas escolas estamos contemplando todos os atores envolvidos nesse processo. Alun@s, professor@s e também a própria escola. A escola é um espaço de socialização e de construção para  alun@s . Para que isso aconteça é necessário que se tenha um aprendizado e uma convivência harmoniosa respeitando as diferenças geradas pelas desigualdades. Isso precisa ficar claro para que não ocorra conflitos gerados por desigualdade de gênero.

Para Yamasaki (2007),

as brigas entre alunas são práticas e atos de agressão mais visíveis e muitas vezes transformadas em pequenos espetáculos públicos em portas da escola. Os depoimentos a que tivemos acesso, entre as diferentes escolas mostram que é a ocorrência mais frequente entre as violências escolares e tal incidência pode ser melhor compreendida na escola e pelos profissionais se for desenvolvida uma pesquisa que relacione a questão de gênero em contexto contemporâneo e a violência escolar.

Portanto, observa-se um aumento desse tipo de violência, como traz a autora em sua pesquisa, mostrando a importância de abordar o assunto em escolas hoje em dia. Para substanciar a magnitude do tema, o pesquisador traz também como objeto de análise, um  vídeo8, onde mostra a briga de duas meninas na saída de uma escola em São Leopoldo. Observa-se uma verdadeira “arena” formada por expectadores que acabam por incitar o cometimento da violência, tornando-se pela interpretação do pesquisador, co-autores de violência.

3. Metodologia

A metodologia utilizada é qualitativa. A escolha por uma pesquisa qualitativa deu-se em função da busca pela coerência com o objetivo proposto, o qual não busca enumerar e tão pouco quantificar os dados e nem os possíveis casos viessem a emergir. A análise dos dados de sete entrevistas semi-estruturadas busca, de forma ampla, entender os fenômenos de forma a interpretá-los.
A pesquisa teve sete fases distintas, iniciando com a busca pelo entendimento teórico e delimitação do tema, em seguida ocorreu o contato e aceite das escolas e professor@s. Depois disso, foram realizadas as sete entrevistas, coleta de dados como observações e reportagens em áudio e vídeo. Depois foi a vez da realização da sistematização dos dados que consistiu em transcrição das entrevistas/observações/reportagens. Seguiu-se da análise dos dados propriamente dita fundamentada na Análise de Conteúdo, terminando com as considerações finais e confecção do produto.
Portanto, após a realização das sete entrevistas que ocorreram em sete escolas públicas de São Leopoldo (RS), partiu-se para uma segunda fase da pesquisa que foi a transcrição dessas entrevistas realizadas pelo pesquisador. Essa fase de transcrição foi a mais demorada, por se tratar de uma trabalho de escrita de expressões e relatos gravados. Após concluída as transcrições, partiu-se para  a categorização dessas entrevistas. Nesse momento, foram agrupadas as entrevistas que apresentaram características semelhantes e que estavam ligadas aos objetivos da pesquisa.

4. Resultados e Discussões


A partir da análise dos dados sobressaíram as seguintes categorias analíticas: Preconceito com relação à gênero; currículo oculto, bullying; bullying homofóbico. A partir das categorias emergidas, partiu-se para a última fase que foi a análise dos resultados obtidos através das entrevistas. A análise dos dados aconteceram de forma a identificar a ocorrência de casos envolvendo violência de gênero nos relatos transcritos. A partir do momento que os dados foram agrupados em determinada categoria, foi possível a sua análise em cima dos casos emergidos das gravações. Foram identificados  trechos da fala de professor@s onde ficou registrado o momento da ocorrência e cruzado com o embasamento utilizado no referencial teórico deste trabalho. Foram agrupados todos os relatos encontrados dentro de cada categoria e passando para uma próxima após observações feitas pelo autor com base nos teóricos utilizados na pesquisa.
Por fim, o resultado da análise dos dados obtidos através das entrevistas, serão os motivos que levou esse pesquisador a propor o produto final aqui apresentado como resultado do Mestrado Profissional em Memória Social e Bens Culturais. O pesquisador observou que os resultados obtidos responderam em parte aos objetivos gerais e específicos, uma vez que percebeu ausência de violência de gênero. As interpretações realizada pelo autor revelam o quanto é sutil a violência de gênero.
            As análises das evidências demonstraram que a percepção do fenômeno da violência  nas escolas estudadas, é  resultado da ação e/ou omissão apresentada pelos diversos atores que convivem no ambiente escolar e das relações que estabelecem entre si.
            Percebe-se que professo@s podem estar com a visão embotada para o tema violência de gênero. Isso fica claro quando da análise da percepção apresentada por alguns profissionais que fizeram parte da pesquisa. Para Bergamini (2009), “percepção é o processo de receber, responder a, processar, armazenar e usar estímulos para compreender e elaborar nossa visão de mundo.” Portanto, com exceção de um professor que possui qualificação na área, os demais participantes da pesquisa não possuem conhecimento em relação ao tema violência de gênero e mais, acabam através dos seus estímulos (suas experiências) sobre o mundo, confundindo com outras formas, como a violência física por exemplo. Outro fato de importante relevância foi o grande número de casos envolvendo preconceito dos próprios professores relacionados à gênero. Esse preconceito poderá ocorrer através dos estímulos (visão, audição, olfato, paladar e tato) e que quando processados, geram informações. Essas informações por sua vez, irão retratar aquilo vivenciado pela professora ou professor.
A autora Bergamini  (2009) , traz ainda que cada personalidade é diferente pelo fato de usar suas próprias lentes de percepção social para a interação, ou seja, lentes mais nítidas, mais próximo da realidade mantendo um vínculo mais afetivo e lentes menos nítidas, interpretam as informações do mundo exterior conforme suas crenças, valores e atitudes. Bergamin (2009), usa a metáfora do óculos para explicar a percepção de cada professora ou professor. Cada pessoa usará suas próprias lentes de percepção social para a interação, ou seja, se a professora ou o professor possuir um óculos cujas lentes estão mais nítidas, significa que este docente está mais próximo da realidade, se mantendo atualizado, informado e atento aos acontecimentos. Já aquele profissional que possui um óculos cujas lentes estão menos nítidas, acabam interpretando as informações de acordo com o suas crenças, valores e atitudes (de maneira subjetiva).
Essa reflexão trazida, vem ao encontro dos resultados obtidos durante a pesquisa. A percepção mostra a realidade existente hoje sobre o tema violência de gênero. Muitos conhecem ou até já foram vítima de algum tipo de violência, mas na hora de identifica-la ou de falar sobre suas formas não conseguem. Não estamos aqui culpando professor@s, bem pelo contrário. Estamos mostrando a realidade e a fragilidade com relação a qualificação a respeito do tema. Esse desconhecimento leva a não abordagem do tema devido ao incompreensão sobre o assunto, dando preferência para outro tema “mais relevante”.
            Do mesmo modo, pode-se observar uma limitação do método utilizado na pesquisa, pois optou-se por verificar o tema da violência de gênero na percepção de professor@s. Para surpresa do pesquisador, tais professor@s parecem encontrar-se com uma visão  “embaçada”  para situações de violência de gênero nas escolas. Mais do que dizer que não houveram evidências de violência de gênero, pode-se compreender que tais professores não percebem muitas situações por eles vivenciada como sendo de violência de gênero, como por exemplo, os inúmeros casos envolvendo preconceito dos próprios docentes. Tal achado torna a situação da violência de gênero ainda mais grave, pois se professor@s, a quem se espera que lidem com as várias situações diárias do ensino e do comportamento de alun@s  (inclusive de violência em geral e também as de gênero), não percebem as situações de violência de gênero, como vão lidar com elas? Como vão instruir as alun@s? Como vão explorar tais situações de maneira a construir novas possibilidades de relações entre as  alun@s?
A escola pode ser um local privilegiado de combate à violência, mas, para isso, necessita também de profissionais qualificados permitindo a formação de valores e transmissão conhecimento. Para que isso seja possível, é preciso da participação de todos os atores envolvidos nesse processo que são as professoras e professores, diretoras e diretores, alunas e alunos, funcionárias e funcionários, pais e mães e também o Estado. Esse último, com políticas públicas voltadas a programas de fortalecimento da imagem da escola como lugar de conhecimento lazer e de cultura.
Portanto, como produto final do Mestrado em Memória Social e Bens Culturais é organizada uma palestra de sensibilização para professor@s sobre o problema da violência de Gênero nas Escolas, com o objetivo de ser um momento de reflexão sobre as práticas de tais professor@s de escolas que lidam diariamente com questões de violência de gênero.



5. Considerações Finais

Os resultados das análises indicam que a violência é uma realidade existente nas escolas estudadas. Apresenta-se de várias formas e para que se possa evitar a sua continuidade é necessário identificar medidas para que a escola se apresente como espaço seguro para seus integrantes. Por isso, essa iniciativa  proposta pelo autor, tem como finalidade de buscar através da prevenção, diminuir os casos de violência, especificamente casos de violência que envolvam “gênero”. São medidas como essa, que implantadas e trabalhadas de maneira séria e consciente, poderão contribuir para a diminuição de casos violentos em escolas.
Portanto, a sugestão da proposta da aplicação de palestras de sensibilização através do produto final dessa pesquisa, proporcionará @ profess@r uma alternativa simples de combate à violência onde possibilitará a abordagem de maneira transversal. Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem  áreas que deverão ser trabalhadas em conjunto com as disciplinas existentes, entre elas a pluralidade cultural (BRASIL, 1997). Portanto, temas transversais são um conjunto de assuntos que devem ser trabalhados pelas escolas com alun@s de modo a fomentar ações com as disciplinas existentes. Não são novas disciplinas mas sim, assuntos necessários para uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental (BRASIL, 1997).

Referências

BERGAMINI, Cecília Whitaker.  Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional.  4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 197 p.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : apresentação dos temas transversais, ética / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997.146p.
CORNAGLIA, Graciela Patrícia. Prevenção à violência contra as mulheres. São Leopoldo: CEBI, 2010.

MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 4. ed. São Paulo,
1996.

MOURA, A.C.S. A violência nas práticas educativas e sua relação com o fracasso escolar. Congresso Ibero-Americano de Violências nas Escolas, 2., 2005, Belém do Pará. ANAIS do II... Belém, 2005.

OLIVEIRA, A.W.de. Análise da violência em escolas públicas e privadas de bairros de classe social a, b, c do município de São Leopoldo – RS. 2010. 24 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) – Centro Universitário La Salle, Canoas, 2010.
2007. São Paulo. SP. Disponível em: file:///C:/Users/Oliveira/Downloads/TeseAliceYamasaki.pdf

STOLKE, Verena. La mujeres puro cuento: la cultura del género. Revista Estudos Feministas,  Florianópolis,  v. 12,  n. 2,  ago.  2004.   Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010426X2004000200005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:  13  ago.  2013.


YAMASAKI, Alice Akemi. Violências no contexto escolar: um olhar freiriano. Tese de Doutorado. 

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